NO VELHO BAR
(Marciso Pena e Walter Queiroz)
Toda tristeza parece
que começou nesse bar
aqui meu primeiro samba
contando pra ela
que a noite é um mar
onde a saudade se afoga
mas nunca revoga
o tormento de amar
Os copos na mesa
marcando a tristeza
de um samba novinho
e o bêbado Arlindo
dizendo: eu não posso
viver mais sozinho
e desce mais uma
que a gente se a pluma
beber é sonhar
Na mesma caixinha
que eu repenicava
tirando o meu sarro
agora só serve para acender
esse triste cigarro
meu deus tudo passa
Maria, meu samba
sumiu na fumaça
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